quarta-feira, novembro 10

Sinto

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Efeitos “de ilusão” chegam na alma retumbantes , vibrando pra todo o corpo a ponto de fazer tremer, chorar, sentir sono.
Sem vinganças o pensamento cai na real e coloca a razão frente a frente com a emoção.
O diálogo mudo é como se fosse uma grande guerra de mil sinos de catedrais com seus sons de metais que atordoam e preparam a rendição de um corpo e alma cansados por não conter esse tamanho todo de descontrole.
Como um desmaio, tudo isso existe mas deixa de ser percebido.
O pensamento foge pra onde só se quer estar e desse refúgio não cansa de voltar. Basta um segundo pra muitas dessas viagens.
Segue Indo e vindo durante um tempo somente definido em cada um.
É nesse caminho onde se deixa de temer o que já se sabe que se tem de enfrentar.
E isso tudo só basta quando o esgotamento se torna um tipo de costume.
Alcançar mudança de pensamento pelas vias da desilusão é um exercício cruel!
As boas lembranças quando acessadas cobram um certo preço. Mas daí já se mudou e se torna óbvio o calo presente ali naquele lugar!
Nasce então um tipo de maturidade a custo de vida ...dessas que não se consola, só se aguarda doente, com lágrimas densas, vácuos e tempo. Nasce lá, no mesmo lugar do peito onde está o ensinamento a custo de dor. O lado esquerdo!























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