quinta-feira, dezembro 20

Destes

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E não tenho lágrimas para falar destes
Caíram todas
Com os outros restos
Nuvens passadas sobre nós
Indo nelas os meus deuses
Tão longe destes e de mim
Agora assunto do canto e da flor
Em versos e jardins calados em si

Repouso para chamar a atenção destes
Até um outro dia de violência
De pensar concreto. De quebrar
Sentindo a agreção de ser feliz
E querer sentir descanso
Desistir dos arrependimentos
Hábitos que alimentam pouco
Não enrijecer
Coisas minhas, destes e de todo mundo

Raramente seguros do delírio de pensar amando

Teria uma prece em pedido destes
Afugentando de uma forma sacra as coisas ruins
Ouvir os sinos e metais
Fechaduras e metais
Vidros e metais
Sem tamanho de amor
Comigo do tamanho do querer

Boa cama de caminho
Seguindo assim
Vestir a beleza da natureza
Sinceridade destes
Por vir destes






landeira










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