sexta-feira, maio 21

tarde verde

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A pouca luz do fim da tarde me direciona a quietude própria do que é sereno.
Me sento e observo o jardim silencioso que repousa diante de mim.
O vai e vem da brisa suspende o aroma leve e verde.
Um equilíbrio invisível acontece.
Ali, calado, me sinto parte dele; me sinto só.
Assisto de olhos fechados as lembranças saindo do passado.
Antigas gavetas de um tempo meu.
Os sons freqüentam em largos ecos. As cores são preguiçosas.
Volto aos poucos e ainda estou ali.
Por causa alguma.



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