sexta-feira, maio 15

Partitura do Jantar

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Tijolos pisando a língua
Represando as águas de dizer. O leitoso escorregar
Trancando os dedos
Extremidades de gestos sem pensar
Como lodo e cracas pregadas no casco de emoções que não navegam.

Nem o zunido e metal das formas físicas
Pétalas desafiadas a nunca murchar. Mudas sem respirar
Cilho nos olhos do retrato sem tremular na presença das mesas e cadeiras sentadas no chão
A parte de baixo que não mostra trocas e porções
Nem provas nem proporções

Pão da boca
Embaixo de tijolos
Não diz nada




landeira














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