quarta-feira, setembro 21

Seco

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Seco.
Galhos em árvore.
Cem goles de cem gafanhotos.
Poeira cercando o passo e o assento.
Pedregulhos de  prata, cobre, ouro e sol.
Batido chão, castigo e pausas longas. Silêncio pisado.
Desde quando era começo e ainda atrás.
Cem mãos, barro e alma.
Para trás de um sereno breve sem saudade.


“Como pisar o seco. Amar sozinho...”


                                                                     (Landeira)


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